Parvovirose Canina é uma das doenças mais comuns entre os cães domésticos
Passear com os animais em áreas limpas é essencial para evitar com que eles sejam contaminados.
A propagação da Parvovirose Canina (CPV) pode ocorrer através da exposição do animal em ambientes ou por excrementos contaminados. A porta de entrada do vírus é por meio da via oral.
De acordo com o doutor em Ciência Animal, Mestre em Medicina Veterinária Preventiva, especialista em Saúde Pública e professor de imunologia, epidemiologia, doenças infecciosas e saúde pública, Francisco Anilton, a doença é causada por um vírus de tamanho extremamente pequeno, o parvovírus, que pode ser observado em diversos animais.
Ainda sobre a contaminação dos animais, a tese de mestrado, “Diagnóstico e tratamento de Parvovirose Canina”, feita pela estudante Bruna Rodrigues e pela professora Mestre do curso de Medicina Veterinária do centro Universitário Ingá, afirma que a infecção viral ocorre por meio de partículas virais presentes nas fezes, fômites ou ambientes contaminados. Além disso, os equipamentos de cunho veterinário, pessoas, outros animais, insetos e roedores também podem atuar como veículos para a propagação do vírus.
Os dados da tese apontam que a Parvovirose pode fazer com que o animal tenha “quadros de gastroenterite hemorrágica, caracterizados por sinais de prostração, anorexia, vômitos, diarreia, predominantemente hemorrágica”. Em alguns casos mais graves, o cão deve ser internado em um posto de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de ficar isolado de outros animais e pessoas.
A doença viral aguda é caracterizada, principalmente, por uma diarreia sanguinolenta. Segundo o doutor e mestre Anilton, a doença é muito contagiosa e acontece com mais frequência em filhotes. “É uma das viroses mais conhecidas e mais contagiosas entre os cães domésticos. Ela acomete mais os cães jovens que os adultos, talvez pelo fato destes últimos sejam mais resistentes pela imunidade naturalmente adquirida”, afirma.
De acordo com Anilton, a Parvovirose apresenta alta mortalidade, principalmente entre cães jovens e de raças puras ou animais mais fracos ou debilitados por verminoses ou outras moléstias, inclusive carências.
O artigo-tese define os principais sintomas da doença entre: prostração, anorexia e vômito, além fatores que precedem o quadro de diarreia sanguinolenta, que ocorre geralmente entre 12 e 24 horas após a infecção. Além disso, os cães podem apresentar desidratação e hipovolemia. Os sinais clínicos iniciais de choque incluem pulso normal ou fraco, taquicardia, palidez das mucosas, hipotensão, baixa temperatura corporal e grau de consciência reduzido.
Relacionado aos sinais clínicos, o médico veterinário Anilton reforça que os sintomas incluem a febre, leucopenia – diminuição dos glóbulos brancos do sangue – além de sintomas cardíacos nos filhotes. Segundo ele, os fatores relacionados à diarréia e a desidratação são os principais fatores que geram a morte dos animais. “A morte de animais severamente afetados é uma consequência da destruição extensa do epitélio intestinal, com consequente desidratação, além da possibilidade de choque endotóxico”, afirma.
O Tratamento
O médico veterinário e professor Francisco Anilton afirma que o tratamento no combate da Parvovirose canina é um suporte. Segundo o médico veterinário os principais objetivos do tratamento buscam restabelecer e manter o equilíbrio eletrolítico e minimizar a perda de líquidos nas primeiras 24 a 48 horas ou até cessarem os vômitos.
É importante a suspensão completa da alimentação e ingestão de líquidos por via oral. De acordo com o médico, em algumas situações é recomendada a aplicação de fluidoterapia, antieméticos, antibióticos e, em alguns casos, é necessária a transfusão sanguínea.
Além disso, para evitar que os cães adquiram essa doença é preciso passear com os animais em áreas mais arejadas e limpas, evitando lugares que possam ser prejudiciais à saúde do cão.
A Vacina e o VacciCheck
A vacina é importante para a prevenção contra doenças infecciosas, principalmente durante as cinco primeiras semanas de vida, mas é importante ressaltar que a utilização da vacina não precisa ocorrer todo ano.
Em algumas situações, como em casos de cães mais idosos, os animais podem possuir mais dificuldades físicas e podem vir a sofrer com irritações ou alergias. Já no caso dos filhotes, por exemplo, eles podem possuir anticorpos maternos que os mantêm protegidos por algum tempo, fazendo com que a utilização da vacina não seja necessária.
Para que não ocorra vacinações excessivas, o kit de verificação VacciChek pode constatar se o cão está ou não imune. Além disso, o kit pode conferir se o animal está respondendo corretamente à vacinação, avaliar a imunidade de animais com o histórico de vacinação desconhecido, auxiliar na decisão de revacinação dos cães e diagnosticar a infecção na presença de sinais clínicos.
Portanto, ao usar o VacciCheck é possível confirmar se o cachorro já possui os anticorpos desejados, se ele possui uma imunidade baixa ou não e, principalmente, se é preciso ou não do uso da vacina.
Com o teste de verificação é possível obter os resultados de três doenças caninas, a Parvovirose, a Hepatite Infecciosa e a Cinomose. Os resultados são obtidos simultaneamente em 23 minutos. Para acompanhar o passo a passo do uso do kit clique aqui.