O VacciCheck® determina se os anticorpos do seu cão estão presentes
O VacciCheck®, um produto desenvolvido pela Biogal, é um kit para a verificação de títulos vacinais e validação pós-vacinação.
O kit é capaz de determinar se o filhote respondeu à vacinação, auxiliar na tomada de decisão de revacinar cães adultos, ou seja, testar se os anticorpos ainda estão atuando de forma eficiente. É importante ressaltar que a vacina é necessária aos cães, mas não existe a necessidade de revaciná-los após um ano, pois os anticorpos ainda podem estar ativos no organismo do paciente.
Além disso, o teste pode avaliar um paciente com histórico de vacinação desconhecida. Portanto, ao realizar o VacciCheck® é possível saber se um animal adotado é vacinado ou não. O kit ainda pode realizar o diagnóstico de infecção se o paciente estiver apresentando sinais clínicos. E, principalmente, determina se o cão possui anticorpos contra Hepatite Infecciosa Canina, Cinomose ou Parvovirose Canina.
O teste é baseado na técnica de ELISA indireta pois detecta anticorpos. A técnica é simples e, para obter os resultados, é necessário observar os pontos que aparecem em um “pente” fornecido no kit. A intensidade da cor de cada ponto revela a quantidade de anticorpos presentes no sangue do animal.
O kit é composto por uma placa de desenvolvimento, pinça, um pente, escala de cor, micropipeta e manual de instruções. A placa de desenvolvimento é onde o médico veterinário irá colocar a amostra de sangue total ou soro e realizar o procedimento. A amostra deve ser depositada no primeiro poço (A).
A partir desse momento insere-se o pente dentro do poço e realiza o restante do processo. Cada poço deve ser furado com o auxílio da pinça. O dente permanecerá dentro do poço de acordo com o tempo já definido no manual de instruções. O dente do pente irá percorrer desde o poço A até o F e, em seguida, retornará ao E que corresponde à última lavagem.
Os dentes do pente fornecido podem ser destacados de acordo com a quantidade de amostras a se testar. Se for realizar apenas um único teste, destaque apenas um dente. Após o procedimento, retorne todos os componentes do kit em suas respectivas embalagens e armazene o na geladeira.
Para a leitura dos resultados, primeiro confira o controle positivo, a primeira bolinha (superior às demais), aparecer. Confira nas instruções de uso.
Para graduar e interpretar
Para graduar, primeiro é preciso calibrar o grupo controle e, em seguida é possível saber o score, se é S1, S2, S3 e assim por diante.
Para poder interpretar é preciso compreender que o S0, S1 e S2 significam que o nível de proteção está baixo, e a recomendação é de revacinar o animal. Se o paciente já possuir os sinais clínicos é interessante repetir o teste em um período de cinco dias.
Se registrar S3 a S6, é preciso saber se o animal foi vacinado ou não. Se foi vacinado, está protegido. Se não houve vacinação e o paciente apresentar sintomatologia, é positivo para a doença (Parvovirose, Cinomose e Hepatite Infecciosa).
Para cada doença há um modelo de laudo. Clique aqui para conferir o modelo de laudo.
Um exemplo da aplicação do VacciCheck®:
O teste pode ser executado no momento da consulta do paciente, e quando é feito o teste, se o resultado for positivo, o cão está protegido (caso ele esteja vacinado). Se estiver vacinado, for negativo nas 3 doenças, e o animal não apresentar sinais clínicos, pode estar suscetível às doenças. Dessa forma, recomenda-se a vacinação, contra Cinomose, Hepatite e Parvovirose.
Se houver necessidade de se verificar a resposta vacinal, é preciso refazer o teste após duas a quatro semanas.
Vale lembrar que vacinação não é igual a imunização. Alguns animais podem não responder à vacinação. Assim, VacciCheck® pode ajudar a descobrir se um animal pode ser geneticamente não responsivo às vacinas.
O VacciCheck® também ajuda a monitorar questões relacionadas aos anticorpos maternais.
Em algumas situações, o tutor leva seu pet ao médico veterinário para a vacinação, porém, ele não sabe se realmente é a hora ideal para o procedimento. A vacinação deve ocorrer quando a quantidade de anticorpos maternais esteja praticamente zerada para que não haja interferência dos mesmos na primeira vacinação do paciente.