Estudo Comparativo para Diagnóstico Sorológico de Leptospirose em Cães
- Kit DOT-ELISA ImmunoComb® Leptospira IgG
- Técnica de Soro aglutinação Microscópica (SAM)
Atualmente temos recebido muitas perguntas sobre o porquê de amostras de soros de cães, enviadas ao Laboratório para teste de Leptospirose, por meio da técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM), resultarem negativas apesar dos sinais clínicos continuarem aparentes nos pacientes sob suspeita?
Esta dúvida surgiu para nós em 2014 juntamente com a informação de que cães recém vacinados, não apresentavam anticorpos em pouco tempo, sugerindo-se que as vacinas contra leptospira possuíam baixa imunogenicidade.
Em 2014, iniciamos um trabalho, em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná e o Laboratório de Análises Clínicas Veterinária Preventiva (Curitiba-PR).
Realizamos testes comparativos entre o Kit DOT-ELISA ImmunoComb® Leptospira IgG e a Técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM):
- Um total de 240 soros de cães suspeitos foram testados nas duas técnicas.
- A quantidade de cães positivos IgG no Kit DOT -ELISA foi expressiva quando comparada à Técnica SAM.
- Os resultados encontrados levam à hipótese de que a Técnica SAM, pode ter pouca sensibilidade e especificidade na detecção de anticorpos IgG.
- Apesar de sabermos que haja a formação do complexo antígeno-anticorpo com a IgG, sugere-se que, pelo tamanho reduzido da molécula desta imunoglobulina, não haja formação de grumos visíveis.
- Em torno de 3 dias pós-infecção por sorovares de leptospira, a presença de anticorpo IgM já pode ser detectada.
- A quantidade de anticorpo IgM poderá aumentar até 10º dia e diminuir lentamente até desaparecer.
- O anticorpo IgG pode ser detectado a partir do 10º dia da infecção e se mantem elevado por vários meses em casos crônicos.
RESULTADOS QUE NECESSITAM ATENÇÃO NA LEPTOSPIROSE
Muitos Médicos Veterinários têm observado que cães com sinais clínicos de leptospirose ou suspeitos da doença resultam NEGATIVOS para leptospirose, pela Técnica SAM. Nesses casos o anticorpo IgG, pode estar presente na corrente sanguínea, porém não é detectado pela Técnica SAM. Trata-se então de casos falso-negativos, em que os cães poderão contaminar o ambiente com Leptospiras, transmitindo a bactéria para humanos e outros animais.
Em outubro de 2023, foi realizado um estudo comparativo com 34 soros testados com as técnicas: SAM/MAT e o Kit DOT-ELISA ImmunoComb® Leptospira IgG.
- A seguir as Tabelas de Resultados das duas Técnicas e Interpretação do Teste DOT-ELISA.
Mais estudos deveriam ser realizados para confirmar se a Técnica SAM tem pouca sensibilidade e especificidade, referente a presença de IgG no soro de cães com leptospirose na fase crônica. Vários trabalhos antes de 2014 citam esta possibilidade.
Fonte: Estudo desenvolvido pelos Médicos Veterinários da VP Diagnóstico Distribuidora.
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