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Notícias

O que é o protocolo vacinal e qual é a sua importância?

Postado por : vpdiagnostico | Em : 3 de setembro de 2019

Qual é o momento certo para desenvolver um protocolo vacinal de cães e gatos? 

Para responder essa, e outras perguntas dentro desse tema, conversamos com o Fernando S. Kloster, Médico veterinário da VP Diagnóstico. Ele respondeu as principais dúvidas que recebemos pelo perfil da VP no Instagram e em nossa página no Facebook.

O que é o protocolo vacinal? É a mesma coisa que programa vacinal? E qual é a sua importância?

Programa vacinal é quando há vacinação de animais ou pessoas em uma determinada data/época com o propósito de vacinar o maior número possível de indivíduos de uma determinada população. Já, um protocolo vacinal é o esquema de vacinas proposto para cada indivíduo de acordo com suas necessidades, rotina, região/localidade que habita, idade, etc.

Existe um momento certo para criar o protocolo do animal de estimação? Filhotes precisam?

A criação do protocolo deve ser realizada logo na primeira aplicação de uma dose vacinal. Protocolos vacinais têm sido atualizados constantemente a fim de que a proteção seja efetiva e a resposta imune torne-se eficaz. Segundo a World Small Animal Veterinary Association (WSAVA), o início da vacinação deve ocorrer entre 6 e 8 semanas de idade. É de suma importância que cada paciente tenha sua carteirinha de vacinação e que os proprietários estejam cientes de que as doses subsequentes devem ser dadas na data indicada pelo médico veterinário.

Quais são os fatores levados em conta para personalizar o protocolo vacinal de cães e gatos? É o mesmo?

Os protocolos para cães e gatos são ligeiramente parecidos em relação, por exemplo, à idade, porém, cada espécie bem como pacientes individuais devem ter suas particularidades levadas em conta na hora da vacinação. Segundo a WSAVA, gatos também deve ser vacinados a partir de 6 a 8 semanas de idade. Entretanto, as vacinas não são exatamente contra os mesmos patógenos.

As vacinas essenciais para os cães são contra Parvovirose, Cinomose, Hepatite Infecciosa Canina e Raiva. Já para gatos, as vacinas essenciais são contra o Vírus da Panleucopenia Felina, Herpesvírus, Calicivírus Felino e Raiva. Esta última a WSAVA recomenda que seja administrada com 12 semanas de idade para gatos e 16 semanas para cães. Essa diferença ocorre pois o gato é predador do morcego (principal espécie animal que mantém o vírus da raiva circulante no Brasil e o no mundo) e, consequentemente, está mais propício ao risco de infecção.

“As vacinas essenciais para os cães são contra Parvovirose, Cinomose, Hepatite Infecciosa Canina e Raiva. Já para gatos, as vacinas essenciais são contra o Vírus da Panleucopenia Felina, Herpesvírus, Calicivírus Felino e Raiva.”

Adotei um animal de rua, qual é o primeiro passo para verificar se sua saúde está em dia?

O primeiro passo é levá-lo ao seu médico veterinário de confiança para uma avaliação clínica minuciosa. O profissional irá avaliar o paciente pelo exame físico e, se necessário, a realização de exames laboratoriais e complementares.

Se o bichinho já foi vacinado, precisa ser revacinado todos os anos? Como saber se ele ainda está protegido?

É importante ressaltar que vacinas contra patógenos como Bordetella, Leptospira, etc, devem ser dadas anualmente sempre a critério do médico veterinário. Em relação a outros patógenos, vários estudos comprovam a longa eficácia de vacinas contra Parvovirose, Cinomose e Hepatite Infecciosa Canina bem como Panleucopenia, Calicivírus e Herpesvírus Felino.

Há vários estudos em pacientes relatando a presença de elevados títulos de anticorpos protetores após 3 anos da última dose de vacinação tanto em cães como em gatos (Gore, et al. 2006; Killey, et al. 2018). Porém, fatores intrínsecos fazem com que nem todos os pacientes respondam à vacinação de maneira ideal. A melhor opção é verificar se o paciente está com o nível adequado de anticorpos protetores. Se esse nível estiver ideal, a revacinação não é necessária. Já se os títulos de anticorpos estiverem abaixo do nível ideal, deve-se revacinar imediatamente o paciente para garantir a proteção.

Fernando S. Kloster é Médico Veterinário na VP Diagnóstico: Graduado em Medicina Veterinária pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2008), especialista em Biotecnologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2010) e mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Paraná (2013).

Tem experiência na área de Medicina Veterinária com ênfase nos seguintes temas: Raiva; Imunofluorescência Direta; Controle da Raiva dos Herbívoros; Vigilância da Raiva no estado do Paraná; Tipificação Antigênica e Análise Filogenética do vírus rábico; Saúde pública; Zoonoses; Doenças Infecciosas; Defesa Sanitária Animal; Doenças Parasitárias; Metodologias In vitro de análise de substâncias com potencial anti-helmíntico e Diagnóstico de resistência parasitária.

Fontes citadas:

  • Day, et al., 2015. Vaccination guidelines. Journal of Small Animal Practice, 57, E1-E50.
  • Killey, et al., 2018. Long-lived immunity to canine core vaccine antigens in UK dogs as assessed by an in-practice test kit. Journal of Small Animal Practice, 59 (1), 27-31.
  • Gore , et al., 2006. Three-year duration of immunity in cats following vaccination against Feline Rhinotracheitis Virus, Feline Calicivirus and Feline Panleukopenia Virus. Veterinary Therapeutics, 7 (3), 213-222.
Tags: Notícias

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